6 questões/respostas para reduzir o risco cardiovascular

 

As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal. E, no entanto, em cerca de 80% dos casos esse desfecho é evitável.

Se nos ocuparmos da nossa saúde e repensarmos o nosso modo de vida, podemos reduzir o risco cardiovascular.

1 – Não negligencie o seu sono

A insónia crónica e a repetição de uma má qualidade do sono, favorecem o aparecimento de doenças (diabetes, obesidade, doença cardiovascular e AVC). 3 semanas de noites mal dormidas, é o limiar a partir do qual os especialistas estimam que é tempo de tomar consciência de uma transição para a insónia e de se debruçar sobre as causas da má qualidade do sono.

2 – Vigie o seu estado de stress

Estar quase sempre em stress é prejudicial. Quando o stress o acompanha no quotidiano e se torna crónico, produz a uma agressão permanente ao corpo e ao cérebro. O stress conduz modificações no organismo e uma inflamação tóxica para vários órgãos. Deve então utilizar técnicas de autocontrolo como o yoga ou a coerência cardíaca.

3 – Faz exercício físico?

Indivíduos com cerca de 40 anos, citadinos, passam cerca de 12 h sedentários (transportes, escritório, sofá), nos dias de trabalho e cerca de 9h nos dias feriado ou de férias. Para compensar os efeitos deletérios deste sedentarismo é necessário que haja actividade física diária durante 1h 30. Actividade física não é sinónimo de desporto: andar, subir escadas, reforço muscular, etc., obrigam a mobilização das articulações.

4 – Alimenta-se de forma saudável?

A única regra absoluta é a da variedade e qualidade nutricional. Coma legumes e fruta diariamente. Evite repetir depois de terminar o seu prato. Não use sal na mesa. Evite encher as prateleiras com produtos que apelam a petiscar. Pese-se regularmente para seguir a evolução do seu peso.

5 – Fuma?

Ao final de um ano sem tabaco, o risco de enfarte do miocárdio reduz-se para metade e o risco de AVC é igual ao de um não-fumador. E há mais boas notícias: 2 a 12 semanas após o último cigarro, a tosse e a fadiga diminuem. 9 meses depois, os cílios brônquicos voltam a nascer e a respiração melhora consideravelmente. Ao fim de 5 anos, o risco de cancro do pulmão reduz 50% e será igual ao de um não-fumador após 10 anos sem tabaco.

6 – Que quantidade de álcool ingere?

Estima-se que 33% dos homens e 15% das mulheres com menos de 35 anos têm um consumo de álcool considerado de risco. O primeiro sinal revelador de dependência é a impossibilidade de passar dois dias sem ingestão de álcool. Quando se atinge o consumo acima de 10 copos por semana, estamos perante uma situação descontrolada, com verdadeiros riscos para a saúde.



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