Cigarro electrónico para deixar de fumar? Má ideia, assegura a OMS que no seu relatório apresentado no Rio de Janeiro no passado dia 26 de Julho, alerta para os perigos do e-cigarro, considerando-o “incontestavelmente nocivo”.
A OMS desaconselha assim esta solução para deixar de fumar, pois não constitui uma alternativa saudável ao tabaco, representando mesmo um risco para a saúde.
A inalação do vapor do cigarro electrónico, criado pelo aquecimento a alta temperatura de um líquido (com ou sem nicotina), expõe o organismo a menos substâncias tóxicas do que os cigarros clássicos, reconhece a OMS. Desde o seu aparecimento há quase 20 anos, os estudos que analisam os seus malefícios têm-se multiplicado.
Este novo relatório avalia os resultados desses estudos e sublinha a falta de evidência de que o cigarro electrónico contribua para deixar de fumar. “Na maior parte dos países onde estão disponíveis, os utilizadores continuam a fumar cigarros combustíveis ao mesmo tempo, o que representa um pequeno (ou nenhum) impacto na redução dos riscos do tabagismo”.
A OMS mantém-se prudente e afirma que as provas disponíveis sobre os malefícios dos sistemas electrónicos de administração de nicotina são incontestáveis e devem ser promovidas outras alternativas para deixar de fumar.
A OMS propõe ainda alternativas para desencorajar o uso do tabaco:
- Controlo da utilização dos cigarros electrónicos e medidas de prevenção;
- Protecção do público contra o fumo do tabaco;
- Promoção de ajudas para deixar de fumar;
- Campanhas de alerta para os perigos do tabaco;
- Respeito pela interdição de publicidade e promoção do uso do tabaco;
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