Coronavírus: a obesidade aumenta risco de complicações da Covid-19

 

A obesidade duplica o risco de internamento por Covid-19 e aumenta o risco de morte em quase 50%, de acordo com uma análise global.

A obesidade torna mais prováveis doenças, como diabetes, hipertensão arterial, AVC, doença cardiovascular e cancro. Com um sistema imunológico enfraquecido, as pessoas ficam mais vulneráveis a formas severas de Covid-19.

Os investigadores alertam ainda que uma vacina contra o coronavírus pode ser menos eficaz em pessoas obesas. Esta conclusão baseia-se no facto de as vacinas contra a gripe não funcionarem suficientemente bem em pessoas com um índice de massa corporal (IMC) superior a 30.

A equipa da Universidade da Carolina do Norte analisou dados de 75 estudos de todo o mundo, incluindo quase 400.000 pacientes. Verificou-se que as pessoas com obesidade e Covid-19 têm duas vezes mais probabilidade de serem hospitalizadas e 74% mais probabilidade de serem internadas nos cuidados intensivos. Também estão em maior risco de morrer de doença provocada por este coronavírus.

Estudos no Reino Unido mostraram riscos semelhantes para as pessoas com excesso de peso, o que levou o governo a introduzir novas medidas para combater a obesidade.

Uma alimentação mais saudável deve ser uma prioridade. Menos açúcar, menos sal, menos alimentos processados e redução da ingestão de gorduras e hidratos de carbono.

A obesidade está ligada a uma série de doenças que colocam a população em maior risco de contrair Covid-19. Conduz a uma maior inflamação, reduz a capacidade de combater infeções e exerce maior pressão sobre os órgãos, como os pulmões, dificultando a respiração.



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