Os oftalmologistas de um lado e os dermatologistas de outro, alertam para os possíveis perigos e efeitos indesejáveis do gel hidroalcoolico. Se desinfectar as mãos é um gesto-barreira indispensável, é necessário manipular o gel com precaução.
Porque a epidemia da COVID-19 está longe de extinta, desinfectar as mãos com gel hidroalcoololico faz parte dos nossos gestos quotidianos. Mas atenção, os oftalmologistas acabam de lançar um alerta: os distribuidores de gel desinfectante, instalados à entrada das lojas, têm cerca de 1 metro de altura e podem projectar produto para os olhos das crianças, causando queimaduras oculares graves. Estas lesões poderão necessitar de cirurgia ocular. Se isto acontecer com o seu filho, lave abundantemente com soro fisiológico, para minimizar a possibilidade de lesão ocular. Se a criança se queixar de dor, se o olho ficar vermelho ou se existir redução da visão, não hesite em recorrer à urgência hospitalar.
Atenção também à exposição solar. Não aplique gel alcoólico na pele antes da exposição ao sol. Este desinfectante é composto por cerca de 705 de álcool. O álcool é uma substância fotossensibilizante. Exposta ao sol, a pele pode desenvolver uma dermatite. Esta irritação cutânea (semelhante a queimadura solar), irá evoluir sob a forma de mancha castanha que pode persistir durante anos.
Use sabonete líquido em vez de gel hidroalcoolico. Não use este desinfectante antes de ir à praia, piscina ou esplanada. Contudo, é essencial continuar a respeitar os gestos-barreira para evitar a propagação do vírus. Que podemos então fazer? Lave cuidadosamente as mãos, sem esquecer o espaço entre os dedos.
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