7 – Os edulcorantes são prejudiciais para a microbiota. VERDADEIRO – o aspartame, a sucralose, a sacarina e o acesulfame, afectam negativamente a actividade da microbiota intestinal. Nos indivíduos saudáveis não diabéticos, duas semanas de consumo de edulcorante de síntese são suficientes para perturbar as bactérias intestinais e aumentar a abundância daquelas que estão normalmente ausentes nas pessoas saudáveis.
8 – Uma vez ingeridos, os probióticos implantam-se no nosso intestino. FALSO – todo o intestino está ocupado pelas nossas próprias bactérias. As novas bactérias aportadas por alimentos fermentados ou por suplementos efectuam o seu trabalho (reforço da parede intestinal, estimulação do trânsito ou das defesas naturais, por exemplo) e depois são eliminadas nas fezes.
9 – O tipo de parto influencia a composição da microbiota. VERDADEIRO – a microbiota do bebé constitui-se desde o nascimento, por contacto com a flora vaginal materna depois de um parto por via baixa, ou pelo contacto com os microrganismos do ambiente para os bebés nascidos por cesariana.
10 – Os probióticos são considerados medicamentos. VERDADEIRO E FALSO – só a ultralevedura (Saccharomyces boulardii) possui o estatuto de medicamento. De acordo com as recomendações da Associação Mundial de Gastroenterologia (WGO), é prescrito pelos médicos em associação com um tratamento antibiótico para prevenir perturbações do trânsito.
11 – A microbiota é incapaz de lutar contra substâncias tóxicas. FALSO – certas bactérias da microbiota podem neutralizar substâncias nocivas presentes no intestino (amoníaco, toxinas, etc.) e produzir vitaminas, enzimas e carburantes para as células do cólon.
12 – Podemos analisar a nossa microbiota intestinal. VERDADEIRO – é possível fazer esta análise através de uma amostra de fezes. No entanto, actualmente colocam-se algumas reservas pois no estado actual de conhecimento, ninguém sabe verdadeiramente explorar os resultados encontrados, nem colocar um diagnóstico ou instituir um tratamento.
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