Raramente pensamos nisso, mas a urina transmite indicadores importantes sobre a nossa saúde. Cor, odor, etc.
Se a urina apresenta cor, odor e densidade diferentes de acordo com os dias e as ocasiões, é evidente que isto traduz um modo de vida mais ou menos saudável. Mas como compreender e colocar esta ligação em perspectiva?
A urina transporta resíduos do nosso organismo, como a nicotina. E isso explica, por exemplo, o risco de tumores da bexiga nos fumadores.
Sabia que a urina açucarada é sinal de diabetes? Historicamente, fazia-se o diagnóstico da diabetes provando a urina para encontrar um sabor açucarado! Hoje, é evidente que não provamos a urina, mas o despiste pode ser feito por uma “tira-diagnóstico” que detecta directamente a presença de açúcar, antes de confirmar com uma amostra de sangue.
Mas o que deve ser motivo de preocupação? Devemos, em primeiro lugar, estar atentos à coloração. Se mais escura, mais concentrada e por vezes com odor desagradável, pode ser sinal de desidratação. É necessário beber água para hidratar. Beber 1,5-2L de água por dia, pode não ser suficiente para quem faz desporto ou para quem transpira intensamente. A hidratação é essencial para prevenir o aumento da concentração da urina.
Quando é necessário consultar o médico?
Para além da coloração e da concentração, quando considerar que há uma alteração problemática da urina? Deve consultar o seu médico se sentir que vai com mais frequência à casa de banho, que a bexiga não esvazia completamente ou que necessita de fazer esforço para urinar. Outros sintomas que necessitam de atenção médica: urgência e/ou ardor miccional, fugas involuntárias de urina, necessidade de urinar com frequência durante a noite, presença de sangue na urina.
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